“Quando encontramos o mal, encontramos a cruz, encontramos o verdadeiro rosto de Deus. É no madeiro que Deus concede a resposta para todos os nossos males, isto é, seu amor. Quem não provou a cruz, não provou Deus”.
“Somos os únicos evangelhos que o mundo hoje pode ler”. Estas palavras de Bento XVI, na abertura do tempo litúrgico quaresmal deste ano retrata a vida nova, o mundo novo, que a jornada que nos leva para o Senhor é capaz de provocar. Não é um mundo realizado por revoluções ou conflitos, imposto exteriormente a nós. O reinado da cruz não quer ser uma teocracia, mas uma realeza do coração, que brota da mais profunda convicção e assentimento do ser humano. Ele é fruto de todo “sim” que tece a história da Igreja e da entrega desta multidão de evangelhos vivos que alhures guiaram o mundo e continuam guiando. Porém se este reinado começa no coração, ele não se encerra em si, mas é capaz de gerar o que o mundo por si só não consegue. O amor de Cristo gera uma esfera dominada pela Graça, pela transformação magnífica levando os corações dos homens a perfeita alegria. E pouco a pouco o que era interior vira exterior, atraindo a todos àquele Rei que não é glorioso, mas pobre e dilacerado pelo sofrimento. Este Rei que nos aproximando do seu palácio, que é a cruz, não nos dá nada, mas pede tudo com o seu “tenho sede”. Este é o verdadeiro reino que não nos ensina a fórmula da felicidade, como muitos livros de autoajuda oferecem, não nos tira a dor e nem pede para fugir das feridas que a vida pode encontrar.
É então que quando perdemos tudo e nos tornamos cruz com este Rei, dando o nosso coração, ganhamos o d’Ele. E o que este coração nos ensina? Que eu não posso tirar a coroa de espinhos de minha vida, mas com ela posso gerar a chama do amor. Nas vicissitudes deste caminho, este Coração de Jesus não nos desvia dos desertos, mas os transforma no manancial da Salvação. Ele não nos priva do mundo e nem da dor, mas nos convoca a transforma-lo a partir de dentro, com o amor, já que este é o perfeito remédio para o sofrimento. Por isso Bento XVI recorda no seu discurso que o autentico sentido da quaresma não está na tristeza. O deserto que a Igreja propõe na entrega ao Senhor não é algo fúnebre como alguém que perde tudo, mas dos bem- aventurados que já sabem que no seu dar, ganharam o Tudo, ganharam Jesus.
Quando encontramos o mal, encontramos a cruz, encontramos o verdadeiro rosto de Deus. É no madeiro que Deus concede a resposta para todos os nossos males, isto é, seu amor. Quem não provou a cruz, não provou Deus.
Converta-nos Senhor e nos atraia a Ti. Leva-nos ao teu reino da cruz que a princípio não é tão atrativo. Que o teu coração desfigurado possa guiar o meu, a fim de que o teu reinado se “estenda de um mar ao outro”, de “um coração ao outro” gerando vida neste mundo, sendo o evangelho que este pode ler e se guiar. Amém.
“Somos os únicos evangelhos que o mundo hoje pode ler”. Estas palavras de Bento XVI, na abertura do tempo litúrgico quaresmal deste ano retrata a vida nova, o mundo novo, que a jornada que nos leva para o Senhor é capaz de provocar. Não é um mundo realizado por revoluções ou conflitos, imposto exteriormente a nós. O reinado da cruz não quer ser uma teocracia, mas uma realeza do coração, que brota da mais profunda convicção e assentimento do ser humano. Ele é fruto de todo “sim” que tece a história da Igreja e da entrega desta multidão de evangelhos vivos que alhures guiaram o mundo e continuam guiando. Porém se este reinado começa no coração, ele não se encerra em si, mas é capaz de gerar o que o mundo por si só não consegue. O amor de Cristo gera uma esfera dominada pela Graça, pela transformação magnífica levando os corações dos homens a perfeita alegria. E pouco a pouco o que era interior vira exterior, atraindo a todos àquele Rei que não é glorioso, mas pobre e dilacerado pelo sofrimento. Este Rei que nos aproximando do seu palácio, que é a cruz, não nos dá nada, mas pede tudo com o seu “tenho sede”. Este é o verdadeiro reino que não nos ensina a fórmula da felicidade, como muitos livros de autoajuda oferecem, não nos tira a dor e nem pede para fugir das feridas que a vida pode encontrar.
É então que quando perdemos tudo e nos tornamos cruz com este Rei, dando o nosso coração, ganhamos o d’Ele. E o que este coração nos ensina? Que eu não posso tirar a coroa de espinhos de minha vida, mas com ela posso gerar a chama do amor. Nas vicissitudes deste caminho, este Coração de Jesus não nos desvia dos desertos, mas os transforma no manancial da Salvação. Ele não nos priva do mundo e nem da dor, mas nos convoca a transforma-lo a partir de dentro, com o amor, já que este é o perfeito remédio para o sofrimento. Por isso Bento XVI recorda no seu discurso que o autentico sentido da quaresma não está na tristeza. O deserto que a Igreja propõe na entrega ao Senhor não é algo fúnebre como alguém que perde tudo, mas dos bem- aventurados que já sabem que no seu dar, ganharam o Tudo, ganharam Jesus.
Quando encontramos o mal, encontramos a cruz, encontramos o verdadeiro rosto de Deus. É no madeiro que Deus concede a resposta para todos os nossos males, isto é, seu amor. Quem não provou a cruz, não provou Deus.
Converta-nos Senhor e nos atraia a Ti. Leva-nos ao teu reino da cruz que a princípio não é tão atrativo. Que o teu coração desfigurado possa guiar o meu, a fim de que o teu reinado se “estenda de um mar ao outro”, de “um coração ao outro” gerando vida neste mundo, sendo o evangelho que este pode ler e se guiar. Amém.
Willian Fernades - Seminarista
Um comentário:
Isso ai Michel vamos colocar a comunicação a serviço da Evangelização....
Beijos
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